terça-feira, 26 de março de 2013

A Celebração de " PURIM "!

Vamos aqui a um pequeno relato desse fato? Esse foi UM FATO REAL acontecido na HISTÓRIA DO POVO DE DEUS. Vou usar aqui da liberdade da escrita correta para a Palavra DEUS, como fazem os meus irmãos judeus, ou seja, a forma correta e ainda que seja em português dessa Palavra é essa: D'US! Percebeu que não se escreve com a letra "E"? Que o "E" é substituído por esse "SINAL"? Bem, embora a substituição a pronúncia para nós permanece a mesma.

Mas vamos deixar de lado essa pequena particularidade e vamos aqui de pronto dar lugar a mais este importante TRABALHO DE PESQUISA?

Vamos lá então, ... Vem comigo! Vamos mergulhar agora no TEMPO DE ESTER ou HADASSA.

O Livro de Ester, nos relata toda a história do fascinante livramento de extermínio para o qual o povo judeu estava predestinado. O insensato Rei Assuero, que reinou desde a Judéia até a Etiópia, a heroína rainha Ester, o seu tio Mordecai, o herói e o vilão malvado Hamã, são figuras familiares a todos nós.


Todo o mundo judaico celebra todos os anos "A Festa de Purim" no décimo dia do mês Adar, quando se lê o rolo do livro, a Meguilah Ester, após o serviço do anoitecer e novamente no serviço da manhã.

As crianças recebem uma matraca de girar, chamada de groger, e todas as vezes que o nome de Hamã é mencionado na leitura dessa história, as matracas são rodopiadas, e as crianças vaiam batendo os pés no chão.

Faz-se o famoso “Banquete de Ester”, onde se come e bebe à vontade. Comem-se também nesta data, os biscoitos de formato triangular recheados de lekvar (espécie de geleia de ameixa) ou de mohn (sementes de papoulas).

Em Israel, estes biscoitos são chamados de oznei Hamã, ou seja, “orelhas de Hamã”.

Os sefaraditas assam um pão em formato de boneco e comem-no.

Com o passar dos tempos foram-se acrescentando outras tradições a esta festa, como o uso de fantasias e em Tel Aviv é comemorado até com um carnaval chamado de Ad loyada.

Mas, será que, para nós judeus messiânicos(podemos assim também nos considerar), todas essas tradições têm sentido?

Será que há algo de espiritual que podemos extrair dessa festa?

Lembremo-nos que o Livro de Ester é o único livro da Bíblia onde o nome de D'US não é mencionado, talvez a razão desta ausência seja devido ao fato de que seus autores o escreveram na língua dos Medos e Persas.

A Festa de Purim não pertence ao grupo de festas fixas e solenes ordenadas por D'us em Levítico 23. 

A Festa de Purim, cujo nome quer dizer “sortes”, foi ordenada por Mordecai, o qual disse que se celebrasse nos dias 14 e 15 do mês de Adar, todos os anos - (Ester 9.19-21).

Mas o que podemos extrair desta Festa?

Pessoalmente, classifico esta festa no contexto que Paulo escreveu em sua segunda carta aos Tessalonicenses 2.15:

“Assim pois, irmãos, estais firmes e conserveis as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa”.

A Festa de Purim é recomendada segundo a Bíblia. Agora, a boa tradição cabe a nós avaliá-la, segundo os princípios da Palavra Viva.

Urge que os judeus messiânicos, aqueles que crêem na primeira e na segunda vinda de Yeshua (Jesus), respectivamente, como Ben Yosef (filho de José ou filho do Homem) e como Ben David (filho de Davi) que virá como Rei dos reis, trabalhem arduamente como Mordecai trabalhou, preparando e educando a Igreja (aqui representada pela rainha Ester) dando a esta livramento constante, destruindo Hamã (anti-semitas e anti-cristos), e garantindo assim, o fiel cumprimento do propósito divino.

Ao mesmo tempo em que podemos comemorar "o dia em que a tristeza foi transformada em alegria", origem da Festa de Purim, podemos também, profeticamente, celebrar o Grande Banquete, quando a Igreja, o Corpo do Messias, estará com o próprio Yeshua (Jesus) se desposando para sempre.

É tempo de grandes jejuns e orações ao Eterno de Israel, nosso Pai e Rei (Avinu Malkeinu) que livrará milagrosamente nosso povo, convertendo aqueles judeus que tiverem ainda um coração de pedra, em carne, colocando neles o Seu Espírito, quando, então, reconhecerão e receberão Yeshua(Jesus), o Há Mashiach (o Messias) de Israel - (Ez 36.26-27; Zc 12.10,11 e Rm 11.26).

Neste ano de 5773 (2013) foi celebrada por volta dos dias 3 e 4 de março.

O que podemos extrair desta festa?

1. Embora, o nome de D'US não seja mencionado neste livro, vemos claramente Sua mão protetora e os fatos se sucedendo segundo o propósito divino;

2. Ester, embora órfã, foi preparada para ser rainha por seu tio Mordecai, dentro dos princípios da Torá. 

As qualidades do caráter de Ester podem ser notadas, como:
  • cativante – (Et 2.9).
  • obediente – (Et 2.10).
  • formosa e modesta – (Et 2.15).
  • humilde e intercessora – (Et 4.16) - buscou auxílio com jejum e oração.
  • corajosa – (Et 7.6).
  • leal e persistente – (Et 2.22; 7.3 e 8.3).
A Igreja de Yeshua(Jesus), quando desposar com seu Rei, estará também na posição de “Rainha’.

3. O livramento do extermínio veio através de jejuns e orações - (Et 4.1-3).

O povo judeu de hoje não está livre de ser exterminado a qualquer momento por seus ferrenhos e antigos vizinhos. Sabemos também pelas Escrituras (Daniel e Apocalípse) que dez (10) nações marcharão violentamente contra Israel no vale de Megido ou Armagedon nos dias finais quando o Messias voltar.

4. A história se repete e ao longo dela podemos ver os vários tipos de Hamã que de tempos em tempos voltam para tentar exterminar o povo judeu e a nação de Israel.

Além dos países vizinhos, vimos o general Tito incendiando Jerusalém e expulsando os judeus de sua terra; as cruzadas da Europa comandadas pelo sistema de Roma; as crueldades da Inquisição; os Pogrons soviéticos; Hitler e seus aliados no terrível Holocausto; o Estado Palestino e seus homens-bombas, o Irã querendo riscar Israel do mapa e, não muito distante de hoje, o próprio Anti-Cristo na pessoa de um grande líder mundial, temível e carismático, que conduzirá nações contra os judeus e os verdadeiros cristãos. Ele próprio se assentará no Terceiro Templo (a ser reconstruído no período tribulacional), passando-se falsamente pelo Messias de Israel.

A Igreja de Yeshua(Jesus) precisa estar preparada e atenta a todos esses acontecimentos, interpretando-os à Luz da Palavra.

5. Finalmente, a noiva, a Igreja, composta de judeus e gentios (a família de D'US segundo Efésios 2.19) estará celebrando o grande banquete, “As bodas do Cordeiro” com o próprio Yeshua(Jesus), nos dias que antecedem o “Acharit Haamim” (Dias Temíveis), ou, o Grande Dia da volta do Senhor em glória, no qual será estabelecido o juízo sobre as nações e o Reino Milenar com o Messias.

Finalmente, o melhor que se pode fazer nesse momento é viver intensamente, testemunhando a Palavra de D’US através de seu filho Yeshua(JESUS).

Se realmente estamos preparados para tudo àquilo que virá, então, não temeremos coisa alguma. 

Também não estaremos preocupados em discutir ou estabelecer doutrinas e divisões entre irmãos e, tão pouco, quanto à vinda gloriosa do Messias: se antes, se no meio ou se após os sete anos da chamada tribulação.

Maran Ata ! ( Seja breve sua Vinda) Senhor Yeshua!
Hag Purim Sameach ! Feliz Festa de Purim a todos (embora que tardio).

SHALOM ADHONAI!
VOZ MISSIONÁRIA

( Fontes de Pesquisas:  M.M.G & V.P. )